1 de novembro de 2009

CRÓNICA DE CORK

As pessoas são animadas, conversam alto, abraçam-se bastante, mas sem aquela coisa histriónica dos italianos (que às vezes é a sério, a maioria das vezes é só forma). Chove, claro, depois do sol da manhã. O verde não se conserva só de luz.
Numas das ruas, um tipo toca violino com as mãos e guitarra com os pés. Em nome da média nacional das pessoas que sabem música, acho bem.
Entro numa igreja católica, na hora da missa. Não é muito diferente das portuguesas. Tem mais gente e poucos são os que estão com cara de frete, só isso.
Ontem à noite, entrei num pub. Pergunto pelo drama que a imprensa portuguesa empolara com a proibição de fumar no interior. O meu guia encolhe os ombros: não se passou nada. Ele até acha fixe, porque assim vai lá fora e aproveita para flirtar por 2 minutos... E assim acontece, várias vezes na noite.

1 comentário:

Jorge disse...

Agora o cigarrito à porta dos pubs até faz compensar o frio, não é? :)
Vou retomar-te as leituras. Deixei-as em "O mar por cima"...
Boas viagens, Possidónio.

Um abraço,
jorge (de S. Jorge)